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Membros do Aciub Jovem participam de imersão sobre Design Sprint

Como saber se sua ideia de negócio, ou o produto que você quer desenvolver, dará certo? Na manhã desta quinta (30), os membros do Aciub Jovem participaram de uma imersão sobre o Design Sprint, que é um método que pode auxiliar os empreendedores a tirarem estas ideias do papel e torná-las um sucesso. 

O encontro aconteceu no Brain, o Centro de Inovação em Negócios Digitais da Algar e contou com dois momentos: o primeiro foi comandado pelo Head Of Innovation do Brain, Leandro Nazareth Souto, que explicou passo a passo as etapas do Design Sprint, método criado pelo Google. E em seguida, o especialista em publicidade, Lucas Alexandre realizou um workshop sobre estratégias e exposições de marcas no mercado.

Para entender de forma prática o que é essa metodologia que pode ajudar muitos empreendedores, confira as etapas que formam o Design Sprint:

  1. Entender: neste primeiro momento é importante reunir o máximo de informações possíveis sobre o tema do projeto, além de focar na definição do desafio principal a ser encarado e do objetivo a longo prazo. Sobre esse passo, Leandro Nazareth reforçou a importância de se pensar no problema a ser solucionado. “Se aquela ‘dor’ está latente, se ninguém resolveu ela completamente, então é uma boa oportunidade para usar o Design. Então sempre pergunte qual o problema você quer resolver”, destacou. 
  2. Definir:  a equipe valida aquilo que aprendeu anteriormente. Um brainstorming pode ser o caminho para definir a persona, que é a criação de um personagem em comum que represente os envolvidos. Além disso, este é um momento para explorar oportunidades e definir o foco de atuação.
  3. Divergir: um momento para cada integrante do time desenhar suas ideias separadamente, depois o grupo opina e vota nas melhores. Nesta etapa, Leandro Nazareth destacou a importância da pluralidade: “quanto mais gente diferente, mais ideias diferentes sairão”.
  4. Decidir: aqui, todas as ideias que foram desenhadas pelos integrantes são colocadas para votação. O objetivo é votar e escolher qual proposta mais facilmente resolverá a principal dor do seu cliente.
  5. Prototipar: esta etapa tem como proposta estimular que a pessoa construa um protótipo, o mais realista possível. Atenção, não é preciso um investimento muito alto. “Você pode colocar isso em um projeto 3D, por exemplo. O objetivo aqui é construir a visão mais realista possível e depois testar a ideia com potenciais clientes”, explicou o publicitário. 
  6. Validar: na última fase, a ideia é colocada à prova para outras pessoas, com o objetivo de validar ou evoluir a ideia. Neste momento, questões como custo de desenvolvimento e fluxo de receitas são estudados. 

Rafael Soares dos Santos, scrum master do Brain, comentou sobre o objetivo do encontro e a importância da capacitação. “A gente sabe que inovação é realmente algo muito incerto, é um caminho muito bom mas que nós perdemos muito. Então compartilhar com os participantes nossa vivência de como desenvolvemos a metodologia, quais foram os erros que cometemos, é uma oportunidade para que eles evitem esses erros. Além disso, queremos proporcionar um pouco dessa visibilidade de como tiramos uma ideia do papel aplicando metodologia ágil, com os melhores conceitos, as melhores práticas e ferramentas pra que a gente pelo menos erre o mais rápido possível, corrija esse erro e coloque novamente o desenvolvimento ou aquela ideia de produto, serviço, ou novo negócio no caminho correto de inovação”, reforçou.O associado Leandro Magalhães finaliza compartilhando o impacto para os empreendedores de capacitações voltadas à inovação e negócios. “Quando a gente fala de inovação o pessoal acredita muito que é reinventar a roda, e o que eu achei muito legal dessa metodologia é que primeiro você precisa entender o que você irá fazer, porque a inovação supre uma dor, e primeiro você precisa identificá-la e entender se ela realmente existe para o cliente, que é o que irá definir se sua ideia irá ter sucesso ou não. Na metodologia que estudamos hoje, o foco é muito em entender o que é essa dor, e em seguida ir a campo”.

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