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Confira como foi o lançamento do Aciub Inovação e os insights da noite

O cenário da inovação em Uberlândia está em evolução, e para dar ainda mais combustível a esse desenvolvimento, a Aciub lançou a Aciub Inovação, Câmara que tem a missão de ser um agente que impulsiona o ambiente de negócios da cidade rumo a um futuro mais eficiente, integrado e cheio de ideias novas. A cerimônia de lançamento aconteceu na noite da última quarta (26) e contou com a presença de empreendedores de vários setores.

Palestras, confraternização e debates relevantes marcaram o encontro. O painel “Inovação e Empreendedorismo: Experiências de Líderes Inspiradores” reuniu os empresários Fábio Túlio Felippe, sócio-fundador do Grupo Sankhya e presidente da Aciub; Ricardo Rocha, head da Inpulse; e Wellington Borel, CEO da Algar Telecom Venture Builder; tudo isso com a condução de Bruno Gregório, CEO da Polifrete. Os participantes compartilharam suas trajetórias empreendedoras, aprendizados e estratégias em inovação.

Bruno Gregório, que está à frente da Aciub Inovação, deu boas vindas à plateia e reforçou a importância da Câmara para empreendedores, ecossistema de inovação e também para a Aciub, Além disso, ele também esclareceu como é a atuação da Aciub Inovação.“É um hub que conecta dois atores. O primeiro ator é aquele empreendedor que está buscando inovar, que já entendeu que a inovação não é mais apenas um diferencial, mas uma necessidade para o negócio continuar crescendo. E o segundo ator são as empresas que fomentam a inovação, sejam elas startups, empresas de tecnologia, de consultoria, agências. Então o que nós queremos é que esses dois públicos conversem, façam negócio, se relacionem, para poder gerar mais oportunidades”, concluiu. 

Confira um pouco sobre a palestra de Fábio Túlio

Após a recepção de Bruno, o primeiro palestrante da noite foi Fábio Túlio Felippe, que explicou algumas práticas de gestão e inovação que fizeram com que a Sankhya se tornasse a empresa de sucesso que é hoje, especialmente focada em investimentos. Fábio reforçou pontos que empreendedores têm que se ligar na hora de buscar investidores para seus negócios:

  • Investidores querem um negócio estruturado e com capacidade de crescimento;
  • Investidores estão buscando capital humano no qual investir;
  • Investidores querem empresas que saibam trabalhar e coloquem a mão na massa;
  • Precisa haver diálogo entre o empreendedor e o investidor, garantir que ambos estejam com objetivos e foco alinhados.

Muitas vezes o que dificulta que o empreendedor encontre alguém para investir na sua empresa é a falta de clareza quanto a o que os investidores estão buscando, como afirma Fábio: “Em geral a mentalidade do empreendedor no começo é a de ‘ah, eu quero alguém que tenha dinheiro e que me fale o que eu tenho que fazer para dar certo’, mas o investidor quer o contrário, ele quer um bom negócio, um porte atestado, condições de crescimento. Então isso tem que estar bem alinhado para que dê certo”. 

Necessidade de inovação foi a pauta da palestra de Wellington Borel

Wellington Borel contou um pouco sobre seus seis meses à frente do Algar Telecom Venture Builder que une grandes corporações e startups, saindo de programas tradicionais de aceleração corporativa para uma forma mais dinâmica de se firmar parcerias e investimentos.

O speaker reforçou que a melhor forma de inovar é expandindo horizontes, sem nunca se deixar cair em uma zona de conforto. Como isso pode ser feito? Pensando em novos processos, produtos, compreendendo seus mercados adjacentes e encontrando formas de adentrar neles. “Nós precisamos fazer inovação, se vai ser utilizando modelo de CVC, CVP, se vai ser inovação fechada, inovação aberta, se vai ser inovação incremental, não importa. O que importa é o movimento”, afirmou. 

Ricardo Rocha compartilha sua história e aprendizados

Por fim, o empresário Ricardo Rocha contou um pouco de sua história, desde a crise nos negócios pela qual passou em 2013, até sua experiência enquanto líder à frente da Softbox, empresa que vendeu à holding do Magalu. Ricardo destacou a importância do papel de líder enquanto inspiração nos momentos de crescimento, e como o primeiro a ter que se reformular e assumir os próprios erros quando as coisas dão errado. 

Para Ricardo, quando se constrói uma empresa, o empreendedor deve definir o que ela significa para ele “Casa pra morar ou casa para vender? Tudo isso começa com paciência, com os alicerces, depois perícia, prudência, e aí você toma essa decisão. Você tem que saber se aquela é uma empresa familiar, ou uma empresa que você irá vender em pouco tempo”, afirmou. Além disso, ele destacou a importância da validação do produto pelo mercado, reforçando que a inovação apenas tem valor se tiver alguém disposto a pagar por ela. 

Ricardo também salientou que um bom líder deve estar disposto a se comprometer com o sucesso pessoal de seus colaboradores, já que só assim ele terá a certeza de que aquelas pessoas o seguirão em qualquer desafio. 

Para finalizar a noite, Bruno Gregório mediou um bate-papo com os palestrantes, respondendo perguntas feitas pelo público.

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