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Confiança do empresariado é a maior desde julho de 2014, diz FGV

O Índice de Confiança Empresarial (ICE) avançou 2,6 pontos de setembro para outubro, indo a 90,3 – o maior nível desde os 91,3 pontos de julho de 2014. A constatação é do Instituto Brasileiro de Economia/Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE), que divulgou hoje (1º), no Rio de Janeiro, o Índice de Confiança Empresarial de outubro.

Indústria, serviços, comércio e construção

O indicador divulgado hoje pelo Ibre/FGV mostra o Índice de Confiança Empresarial (ICE) consolidando os índices de confiança dos quatro setores cobertos pelas sondagens empresariais produzidas pelo FGV: indústria, serviços, comércio e construção.

Em outubro, o Índice de Situação Atual (ISA-E) avançou mais que o Índice de Expectativas (IE-E) pelo terceiro mês seguido, reduzindo a distância entre os dois indicadores para 10,9 pontos. Enquanto o ISA-E cresceu 2,6 pontos indo para 86,1, o maior desde os 86,8 pontos de dezembro de 2014,o IE-E subiu 1,5 para 97 pontos, o maior nível desde os 97,2 pontos de março de 2014.

A confiança do empresariado aumentou em todos os setores com a maior contribuição para a alta do ICE sendo dada pela indústria, cujo avanço foi de 0,9 ponto, o mesmo obtido pelo setor de serviços, seguido pelo comércio (0,7 ponto) e pela construção (0,1 ponto).

Já o indicador que mede o ímpeto de contratações cresceu 1,8 ponto percentual em outubro, alcançando 101,8 pontos, sinalizando que há mais empresas prevendo aumento do que redução do quadro de pessoal nos próximos meses, algo que não ocorria desde novembro de 2014.

A maior contribuição para a alta na margem foi dada pelo comércio (1 ponto), seguida por serviços (0,7 ponto) e pela construção (0,2 ponto). No mês, a indústria, no entanto, contribuiu negativamente com 0,1 ponto.

A Fundação Getulio Vargas finaliza a análise constante do Índice de Confiança Empresarial destacando que houve difusão da alta da confiança entre os segmentos.

Em outubro, a confiança cresceu em 63% dos 49 segmentos pesquisados para compor o ICE. Considerando-se médias móveis trimestrais, a proporção de segmentos em alta na margem é de 64% do total.

 

Fonte: Agência Brasil

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