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Caminhos para a inovação foram principais pautas do 1º Painel de Transformação Digital da Aciub

“Inovação não é somente criar coisas novas”, essa afirmação do cofundador da empresa Pró-Laudo, Alexandre Ribenboim, é uma ideia defendida por vários outros especialistas. Muitas vezes, adotar novos processos e ferramentas no empreendimento já é um passo para a inovação. Nos últimos meses, essa prática foi percebida pela entrada dos pequenos empreendedores no meio digital, que viram neste mundo uma chance de superar a crise causada pela pandemia. Sabendo a importância desta temática, a Aciub promoveu na última quinta, 07 de outubro, o 1º Painel de Transformação Digital da Câmara de Inovação e Tecnologia. 

O evento contou com a participação de Samuel Eloy, proprietário da Fitness Store, Ricardo Pena Siqueira Monteiro, diretor de operações do Grupo Autus Chevrolet, e Vanessa Barros, empreendedora com foco em desenvolvimento e aprimoramento de negócios. O grupo compartilhou experiências, as trajetórias empreendedoras, e colocou em pauta os caminhos para a digitalização e inovação. 

Na oportunidade, Samuel Eloy compartilhou a estratégia que adotou para garantir que seu empreendimento tivesse uma retomada econômica. “Então, fomos para a parte de inovação, não necessariamente relacionado à tecnologia naquele primeiro momento, mas falamos em criar algo novo que não estava sendo feito na nossa empresa”, pontuou. O empreendedor contou que a saída foi utilizar algo que já existia, mas que antes não era muito utilizado, tendo em vista que criar um e-commerce “do zero” seria uma opção um pouco mais demorada. Desta forma, o WhatsApp, Instagram e Zoom, ganharam uma nova função no empreendimento, garantindo que as vendas não parassem.  

O diretor de operações do Grupo Autus Chevrolet, Ricardo Pena, disse que a pandemia fez com que as pessoas trocassem menos seus veículos, mas acelerou a venda de motopeças online. “O consumo de pneu, pastilhas, cuidados com o carro não pararam. Na pandemia, nosso faturamento do canal online aumentou quatro vezes, então hoje, aproximadamente 20% do que faturamos hoje dentro dos nossos negócios de peças é vendido por um canal online”, compartilhou. Ricardo ainda destacou a importância da inovação em todos os âmbitos do empreendimento e da criação de uma cultura inovadora. “A inovação não é necessariamente um sistema novo. Um mecânico pode ser inovador a partir do momento em que ele propõe uma mudança de uma impressora que está na oficina, por exemplo. Isso é inovar, isso é transformar”, reforçou.

Vanessa Barros compartilhou o “click” de inovação em seu empreendimento, City Campo, foi um projeto que facilitou o processo de inovação. “Com ele, inovamos em processos e formalizamos eles. Observar e olhar de fora e ver onde era possível crescer e inovar”, disse, e ainda finalizando pontuando que os ganhos foram muito além do aumento do faturamento, mas especialmente no reconhecimento mais frequente e positivo dos clientes em relação aos serviços oferecidos pela empresa. 

Por fim, uma interação com o público refletiu resultados positivos. Ao decorrer do evento, uma enquete abordou o grau de inovação dos empreendimentos dos participantes, sendo que 52,9% dos participantes afirmaram que a empresa está passando por um processo de inovação, 35,3% disseram que o empreendimento já realizaram diversas práticas inovadoras, e 11,8% informaram que ainda não houveram iniciativas em relação ao tema. 

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