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Até 2030 o Brasil poderá ser campeão mundial de segurança alimentar

A expectativa de que até 2030 o Brasil se torne campeão mundial de segurança alimentar foi anunciada pelo engenheiro agrônomo Roberto Rodrigues, que organizou uma coletânea de artigos originais de especialistas em 412 páginas e 14 capítulos temáticos, com o título “Agro é Paz: análises e propostas para o Brasil alimentar o mundo”. A publicação foi lançada durante a primeira reunião deste ano do Conselho Superior do Agronegócio (Cosag) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), em que a Aciub é representada por seu vice-presidente, Sérgio Tannus.

Apresentação de livro coordenado por Roberto Rodrigues: “Agro é paz”. Foto: Karin Kahn

O destaque da reunião foi o lançamento deste livro com sugestões apresentadas recentemente aos candidatos à presidência da República, além de dezenas de artigos selecionados por Roberto Rodrigues, é ex-ministro da agricultura, coordenador dos trabalhos e do Centro de Agronegócio da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e responsável pela organização deste material publicado pela Esalq/USP, com o apoio de diversas instituições, entre elas, a Fiesp, CNA, OCB, UNICA e Santander. “Queremos transformar o Brasil em campeão mundial de segurança alimentar até 2030. Essa publicação é inédita e reúne pela primeira vez propostas estratégicas dos setores urbano e rural com a academia”, destacou o autor.

O encontro do Cosag também tratou de temas como nutrição e saúde animal, essenciais para que o Brasil chegue ao cenário previsto sobre segurança alimentar, para daqui 11 anos. Segundo Roberto Betancourt, presidente do Sindirações e diretor titular do Departamento do Agronegócio (Deagro) da Fiesp, o Brasil é cobrado em termos de sustentabilidade. “O consumidor europeu vai exigir isso do Brasil e nós temos tudo para sermos sustentáveis na produção animal. Temos qualidade em tudo o que fazemos. Conforme vamos “tecnificando’” a produção animal, melhoramos a produtividade e ao mesmo tempo reduzimos a emissão de C02 por quilo produzido. Para atingir essa sustentabilidade é preciso um esforço transversal de todas as cadeias”, conclui.

Fonte: Cristina Carvalho, Agência Indusnet Fiesp.

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