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Aciub recebe coronel do 36º Batalhão de Infantaria Mecanizada de Uberlândia

O tema da reunião com a diretoria da Aciub da última segunda-feira, 09 de maio, foi “Conheça seu exército”, que foi apresentado pelo coronel do 36º Batalhão de Infantaria Mecanizada de Uberlândia, Régis Ribeiro Andrade. A reunião foi conduzida pelo presidente da Associação, Paulo Romes Junqueira, e também contou com a presença dos diretores. Na oportunidade, o coronel compartilhou estratégias de liderança vivenciadas no dia a dia com os militares do exército, que podem ser replicadas como modelo de negócios para as empresas.

O militar Régis Ribeiro Andrade é coronel do 36º Batalhão de Infantaria Mecanizada, atuando há 29 anos no serviço militar. Bacharel em direito, Andrade compartilhou sua trajetória profissional e acadêmica. “Ao longo da minha vida militar, nestes mais de 29 anos, conta-se nos dedos os anos em que eu não estudei alguma coisa. Só no exército foram mais de 12 anos de estudos e qualificações. Para muitos que não vivenciam a realidade militar não imaginam cenários como esses”, afirmou.

O convidado também explicou que, por mais que se trate de um trabalho militar e diferente das empresas e negócios comerciais, muitas atividades e estratégias de liderança são correlatas. “Dentro do exército estamos suscetíveis ao mesmo ambiente comercial de negócios, como a volatilidade, incertezas e complexibilidades que surgem. E os profissionais do exército são preparados para lidar com isso, porque em diversas situações eles poderão contar com apenas milésimos de segundos para tomar decisões. Um exemplo bem prático é a decisão que o piloto de uma aeronave precisa tomar num momento de crise, em pouquíssimo tempo é necessário optar em pousar ou arremeter e o que irá contribuir nesse tomada de decisão sãos as metodologias aprendidas no treinamento e reflexos obtidos ao longo de sua experiência de vida”, destacou ele.

Por fim, Andrade destacou a importância da liderança atuar de forma mais próxima, principalmente em situações mais delicadas e que exijam maior engajamento do time. “Segundo um artigo, um bom comandante chega a ter vinte por cento de conhecimento da realidade dos fatos que acontecem com o time. Demais assuntos acabam sendo resolvidos ou não direcionados para ele. Por isso é importante que a liderança esteja presente, ‘deixar sua porta aberta’, mesmo em instituições hierarquizadas. Você precisa saber a hora de ouvir, e independentemente de quem, pois para as melhores ideias não existe hierarquia”, finalizou o coronel.

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